quarta-feira, 16 de maio de 2018

Uma Política sem Raízes

A Saída de Lula e Joaquim Barbosa, João Dória e Luciano Huck, além de outros, deixou o cenário político pré-eleitoral mais confuso ainda e complicado de uma certa maneira, inventando um quadro negro e vermelho de incertezas interpartidárias e ceticismo geral, vazio no eleitorado e indefinição de candidatos e partidos, indeterminismo nos projetos e dubitabilidade nos programas federais e de Estado, fazendo com que o povo em geral perca seus modelos e paradigmas, referências e representatividades, sem portas nem tetos nem chão ou janelas para que vote com consciência e segurança, algo novo e diferente do que vinha ocorrendo tempos atrás. Agora, porém, as lideranças não chefiam, e os representantes do povo não administram como é o caso de Marina Silva e Ciro Gomes de um lado e Jair Bolsonaro e Manuela d'Ávila de outro, além da possibilidade de MIchel Temer e Meirelles, e ainda de Guilherme Boulos, Rodrigo Maia e Álvaro Dias. Um campo de possibilidades e alternativas que reflete a indiferença, a alienação e a insistência de incógnitas políticas entre os partidos e seus referenciais. Consequentemente, uma eleição incongruente, sem lógica e totalmente dialetante. É o que esperamos para Outubro.

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